Governo do Estado do Espírito Santo

Perguntas frequentes

  • O que é a Polícia Científica do Espírito Santo (PCI) e qual sua função?

    A Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES) é o órgão responsável por realizar, com exclusividade, as atividades de perícia oficial de natureza criminal no âmbito estadual. Isso inclui a produção de laudos periciais que materializam os crimes e auxiliam na elucidação de crimes, bem como a identificação civil e criminal de pessoas.

    A PCIES atua de forma técnica e científica, transformando vestígios coletados em locais de crime em provas concretas que subsidiam investigações e processos judiciais. Além disso, é responsável pela emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) no Espírito Santo, garantindo a identificação segura dos cidadãos. A instituição também participa de ações como a Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, coletando DNA de familiares para auxiliar na localização de pessoas desaparecidas.

    Com autonomia técnica, científica e funcional, a PCIES é vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, desempenhando um papel fundamental na promoção da justiça e na segurança pública do Estado.


    Quais são as atribuições legais da PCI?

    As atribuições legais da Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES) estão definidas na Lei Complementar nº 1.062/2023 e na Emenda Constitucional nº 117/2022. Essas normas estabelecem a PCIES como o órgão responsável, com exclusividade, pela perícia oficial de natureza criminal no Estado, dotado de autonomia técnica, científica e funcional.

    • Realização de perícias criminais: Execução de exames de corpo de delito, análises laboratoriais, documentoscópicas, biométricas e especializadas, diretas ou indiretas, em diversas áreas como balística, DNA, toxicologia, informática forense, entre outras.

    • Identificação humana: Responsável pela identificação civil e criminal, incluindo a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) no Espírito Santo.

    • Gestão de unidades e serviços: Coordenação e supervisão das atividades dos Institutos de Criminalística, de Identificação, de Laboratórios de Análises Forenses e Médico-Legal, bem como das diretorias regionais.

    • Produção de provas materiais: Geração de laudos e pareceres técnicos que subsidiam investigações criminais e processos judiciais, assegurando a integridade da cadeia de custódia das evidências.

    • Pesquisa e inovação: Desenvolvimento de estudos científicos, ensino e inovação em ciências forenses, promovendo o avanço tecnológico e metodológico nas atividades periciais.
    • Intercâmbio técnico-científico: Estabelecimento de convênios e parcerias com universidades, centros acadêmicos e outras instituições para aprimoramento das práticas periciais.
    • Gestão administrativa e de pessoal: Administração de recursos humanos, materiais e financeiros, incluindo a formação e capacitação dos servidores da PCIES.

    Essas atribuições conferem à PCIES um papel fundamental na promoção da justiça e na segurança pública do Estado, garantindo a produção de provas técnicas essenciais para a materialização da prova, para a elucidação de crimes e a responsabilização de seus autores.


    Como a PCIES contribui para a materialização da prova pericial no sistema de justiça criminal?

    A Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES) desempenha um papel fundamental no sistema de justiça criminal ao ser o órgão responsável pela materialização da prova pericial. Isso significa que a PCIES transforma vestígios coletados em locais de crime em evidências técnicas e científicas, que são essenciais para a elucidação de delitos e a responsabilização de seus autores.

    Conforme estabelecido na Lei Complementar nº 1.062/2023, compete à PCIES:

    “Realizar, gerir, coordenar e supervisionar atividades de natureza técnica, científica e especializada na dinâmica, materialidade e autoria delitivas e determinação da causa mortis, executando os exames de corpo de delito, os laboratoriais, os documentais, os biométricos e os especializados, diretos ou indiretos, bem como todas as perícias criminais necessárias à instrução processual penal nos termos das normas constitucionais e legais em vigor.”

    Além disso, a missão institucional da PCIES reforça seu compromisso com a materialização da prova:

    “Promover a justiça fundamentada na materialização da prova pericial e na cidadania por meio da identificação civil, para combater a impunidade e proporcionar bem-estar a toda a sociedade capixaba.”

    Portanto, a PCIES é essencial para assegurar que os processos judiciais sejam baseados em evidências concretas, garantindo a efetividade da justiça e contribuindo para a segurança pública no Estado do Espírito Santo.


    Como a PCI se integra ao sistema de segurança pública do Estado?

    A Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES) integra-se ao sistema de segurança pública estadual por meio de diversas ações e estruturas colaborativas, desempenhando um papel essencial na materialização da prova, na investigação e na elucidação de crimes.

    Integração Operacional com o Ciodes: desde março de 2024, a PCIES passou a integrar o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), que reúne, em regime de plantão, representantes de diversas forças de segurança, como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, entre outras.

    Cooperação com o Sistema de Justiça: a PCIES colabora estreitamente com a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário, fornecendo laudos periciais que subsidiam investigações e processos judiciais. Esses laudos são fundamentais para a produção de provas técnicas que auxiliam na elucidação de crimes e na responsabilização de seus autores.

    Participação em Iniciativas Estratégicas: além das atividades periciais, a PCIES participa de ações estratégicas, como a Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nessa iniciativa, são coletadas amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas para inserção no Banco de Perfis Genéticos, contribuindo para a identificação e localização dessas pessoas .

    Por meio dessas ações, a PCIES fortalece sua integração ao sistema de segurança pública do Espírito Santo, contribuindo para a efetividade das investigações criminais e para a promoção da justiça no Estado.


    Qual é a importância da atuação da PCIES para o início de uma ação penal?

    A atuação da Polícia Científica do Estado do Espírito Santo (PCIES) é fundamental para o início de uma ação penal, pois fornece os elementos técnicos e científicos necessários para comprovar a ocorrência de um crime (materialidade) e identificar o autor (autoria).

    A materialidade do crime refere-se à comprovação de que um fato típico ocorreu, ou seja, que houve uma infração penal. Essa comprovação é geralmente realizada por meio de provas técnicas, como laudos periciais elaborados pela PCIES, que analisam vestígios e evidências coletadas no local do crime.

    Portanto, para que uma ação penal seja proposta e tenha prosseguimento, é essencial que haja:

    1. Prova da materialidade do crime: comprovação de que o crime ocorreu, geralmente por meio de laudos periciais.

    2. Indícios de autoria: elementos que apontem para o possível autor do crime.

    3. Descrição das circunstâncias: detalhamento de como o crime ocorreu, incluindo tempo, lugar, modo de execução, entre outros aspectos relevantes.

    Sem esses elementos, a denúncia pode ser rejeitada por falta de justa causa, conforme o artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal.

    A atuação da PCIES é essencial nesse contexto, pois fornece os laudos e exames técnicos que comprovam a materialidade do crime e podem auxiliar na identificação da autoria, contribuindo significativamente para a formação da justa causa necessária ao início da ação penal.


    Como a Polícia Científica auxilia no combate ao crime e na redução dos índices criminais?

    A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) contribui de maneira direta e indireta para a redução dos índices criminais por meio da produção de provas técnicas que materializam crimes e fortalecem investigações, do apoio a operações de segurança integradas, do fornecimento de subsídios ao sistema de justiça e da promoção de ações preventivas baseadas em inteligência forense. Essas atividades permitem não apenas esclarecer crimes já cometidos, mas também inibir práticas delituosas ao ampliar a sensação de risco para o infrator. A seguir, descrevemos em detalhes os principais mecanismos pelos quais a PCIES auxilia no combate ao crime e na queda dos índices criminais no Estado.

    1. Produção de Provas Técnicas para Investigações Mais Rápidas e Precisão Criminal: A materialização da prova pericial é o núcleo da atuação da PCIES: ao transformar vestígios coletados em locais de crime em evidências técnicas e científicas, o órgão fornece elementos essenciais para configurar a materialidade do delito e apontar possíveis autores. Esses laudos periciais abrangem desde exames de corpo de delito até análises de DNA, balística, toxicologia e informática forense. Ao produzir laudos com agilidade e qualidade técnica, a PCIES acelera o fluxo investigativo, reduzindo o tempo necessário para que policiais civis, Ministério Público e judiciário tenham subsídios robustos para dar seguimento a denúncias e decretar prisões. Isso se traduz em maior eficiência na elucidação de crimes, o que, por sua vez, serve como fator de dissuasão a possíveis infratores, já que a percepção de impunidade diminui quando se sabe que existe um aparato técnico-científico capaz de elucidar delitos.

    2. Apoio Integrado às Operações de Segurança Pública: desde 2019, o Governo do Espírito Santo vem investindo fortemente em tecnologia e integração operacional nas forças de segurança, e a criação da PCIES é peça-chave nesse contexto.

    3. Subsídio ao Sistema de Justiça e Efetividade das Ações Penais: A produção de provas científicas pela PCIES não apenas acelera a investigação, mas também fortalece a fase judicial. Laudos periciais detalhados conferem maior segurança probatória aos magistrados, diminuindo a taxa de anulação de processos por vícios técnicos e contribuindo para sentenças mais sólidas. Além disso, ao garantir a cadeia de custódia das evidências desde o local de crime até o laudo final, a PCIES reduz as possibilidades de questionamento jurídico quanto à autenticidade ou integridade das provas. Com isso, o Ministério Público consegue oferecer denúncias com maior embasamento, elevando a taxa de condenação daqueles que cometem crimes, o que, por si só, gera um efeito de prevenção geral: potenciais infratores percebem que a probabilidade de responsabilização é elevada.

    4. Ações Preventivas e Inteligência Forense: além da atuação reativa—em que a PCIES entra em cena após a ocorrência de um crime—há um componente proativo associado à inteligência forense. Por meio da análise estatística de dados criminais e do cruzamento de informações laboratoriais, peritos criminais identificam padrões e tendências. Essas informações também são compartilhadas com Gestores públicos para planejamento de políticas de segurança urbana.

    5. Participação em Programas Estratégicos e Projetos de Inovação: a PCIES faz parte de iniciativas estaduais, como o Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que tem contribuído diretamente para a redução histórica de homicídios no Espírito Santo. Por meio de convênios com universidades e parceria com órgãos de saúde, a Polícia Científica realiza estudos para entender as causas subjacentes a mortes violentas, como o Painel Pericial de Substâncias Psicoativas. No âmbito tecnológico, a PCIES investe em equipamentos de ponta. Essas inovações permitem que uma demanda maior seja atendida com rapidez, ampliando a capacidade de resposta do Estado.

    6. Resultados Concretos: Redução de Índices Criminais

    Graças ao conjunto de medidas integradas—no contexto da PCIES a produção de laudos de qualidade, apoio operacional, inteligência forense e participação em programas estratégicos, dentre outras ações—o Espírito Santo registrou resultados expressivos:

    • Em 2024, o Norte do Estado alcançou o menor número de homicídios em 23 anos, com redução de 8,1% nos homicídios no primeiro quadrimestre.

    • O Estado encerrou 2023 com 978 homicídios, o menor número desde 1996, representando uma queda de 2,9% em relação a 2022.

    • Crimes patrimoniais caíram 35,95% em relação à média dos últimos nove anos na região Sul, e roubo de veículos reduziu 57,68%.

    • Em 2024, todas as regiões do Espírito Santo apresentaram decréscimos em mortes violentas, com junho sendo o mês de menor registro de assassinatos em 28 anos.

    Esses números demonstram que a atuação da PCIES não se limita ao laboratório, mas integra um sistema de segurança pública que transforma a investigação criminal e fortalece a prevenção, gerando impacto direto na redução dos índices de criminalidade.


  • 1. A quem a PCIES atende?

    • Sistema de Justiça Criminal: atua como base técnica para decisões do Porder Judiciário e Ministério Público.

      • Polícia Judiciária: contribui com provas e análises que podem embasar ou complementar as ações investigativas da Polícia Civil.

      • Polícia Militar: contribui com provas e análises que podem embasar ou complementar as ações investigativas da Polícia Militar.

      • Sistema legislativo e de controle

        • Fornece dados e provas que podem ser utilizados por Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs).

      Sociedade capixaba: Garantia de Direitos, Justiça e Cidadania

      A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) oferece uma série de serviços diretamente à população, com foco na garantia de direitos fundamentais, promoção da cidadania e acolhimento em momentos de vulnerabilidade. Esses atendimentos são essenciais para que vítimas, familiares e demais cidadãos tenham acesso à justiça e à reparação de danos. Entre os principais serviços prestados, destacam-se:

      Emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN):
      Documento indispensável para o exercício da cidadania, acesso a benefícios, programas sociais e exercício de direitos civis.


      Entrega de laudos periciais, que são provas técnicas fundamentais para instruir processos administrativos, judiciais e garantir direitos. Exemplos:

      • Exame de corpo de delito:
        Utilizado para registrar formalmente lesões causadas por agressões ou acidentes. Sem esse laudo, a vítima pode enfrentar dificuldades para abrir processos ou solicitar medidas protetivas.

      • Exames de local de morte violenta:
        Esclarecem a causa e circunstância do óbito, permitindo que a família tenha respostas seguras e o Estado possa responsabilizar os autores. É um direito das famílias saber como e por que perderam um ente querido.

      • Exames de crime contra o patrimônio:
        Comprovam a ocorrência de furtos, arrombamentos ou depredações, dando suporte a investigações policiais e processos judiciais.

      • Exames de sinistros de trânsito:
        Fundamentam a reconstituição dos acidentes, permitindo responsabilização e ações judiciais. São essenciais para garantir justiça em casos de morte nas vias.


      Coleta e análise de DNA para identificação de pessoas desaparecidas:
      Em parceria com bancos genéticos nacionais, a PCIES realiza a identificação de pessoas desconhecidas e desaparecidas. Isso oferece às famílias a possibilidade de encontrar entes queridos ou obter o direito de enterrá-los com dignidade.

      Além disso, a equipe da Antropologia do IML de Vitória também apoia o trabalho para a identificação de pessoas desaparecidas (Saiba mais).


      Por meio desses serviços, a PCIES atua não apenas como um órgão técnico, mas como instrumento de justiça, reparação e humanidade, garantindo à população capixaba respostas concretas, seguras e baseadas na ciência.

    • Quanto devo pagar pela carteira de identidade?

       A emissão da 1ª via da Carteira de Identidade Nacional (CIN) é gratuita, bem como as renovações do documento em razão da expiração do prazo de validade.

      Para emissão da 2ª via da CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONA (NOVO MODELO), é necessário o pagamento da taxa, no valor de R$ 76,55, por meio da emissão do Documento Único de Arrecadação (DUA) no site da SEFAZ. Para isso, clique aqui e procure por "identidade".

      Importante: a Polícia Científica não produz mais documento utilizando o modelo antigo, logo, preste atenção, pois talvez você que perdeu sua carteira no modelo antigo, apenas precise fazer a primeira via do documento novo (CIN). Na dúvida, ligue para: (27) 3198-6001 ou 3198-6002.

      Casos de isenção: Caso 1. Cidadãos desempregados deverão apresentar Carteira de Trabalho ou declaração de que está desempregado, assinada pelo requerente e por duas testemunhas, nos termos da Lei nº 5.181/1996.

      Caso 2. Cidadãos que recebem menos de 3 (três) salários mínimos deverão apresentar Carteira de Trabalho. Trabalhadores autônomos deverão apresentar declaração assinada pelo requerente e por duas testemunhas, nos termos da Lei nº 5.181/1996.

      Para os casos 1 e 2, formulário para declaração de isenção: Declaração de Isenção de Taxa

      Caso 3.  No caso de furto ou roubo do Carteira de Identidade a isenção é obtida mediante apresentação do termo de ocorrência policial, nos termos da Lei nº 9.795/2012. Trazer boletim de ocorrência policial impresso.

      Site para boletim de ocorrência de furto/roubo de Documento de Identidade: https://delegaciaonline.sesp.es.gov.br/deon/xhtml/home.jsf 

      Caso 4. Demais casos previstos em lei.

       


        

      Como saber se a carteira está pronta?

      Portal eletrônico para consulta pública do status de sua solicitação da Carteira de Identidade Nacional

      https://cin-pci.sesp.es.gov.br/Vsoft.iDSPS.Agendamento/

       


      Qual o prazo para receber o RG?

      O prazo para expedição é de 90 dias consecutivos, pois depende de procedimentos internos e análises periciais eventualmente aplicados ao fluxo de emissão da Carteira de Identidade.

       


      Como fazer em casos de urgência?

      Será dada prioridade à emissão da Carteira de Identidade somente nos casos em que houver emergência comprovada. Entende-se por emergência aquelas situações que não puderam ser previstas pelos cidadãos, tais como:

      • Catástrofes naturais;
      • Necessidade de viagem imediata por motivo de saúde do requerente, de seu cônjuge ou parente até segundo grau;
      • Necessidade de viagem a trabalho;
      • Perícia médica e cirurgias previamente agendadas;
      • Outra situação emergencial que não se poderia prever, cuja não apresentação da carteira de identidade possa acarretar grave transtorno ao requerente.

      Enquadrando-se em alguma dessas situações e comprovando-a documentalmente (ofício, atestado médico e outros documentos comprobatórios da situação), o requerente poderá solicitar a urgência no posto de identificação onde foi feito o cadastro.

       


      Os requerentes não precisam procurar o Instituto de Identificação para solicitar urgência, devendo fazê-lo no posto de identificação onde foram atendidos.

       O pedido será encaminhado pelo posto ao Instituto de Identificação para análise e verificação da urgência.

        


       Qual o endereço do Posto de Identificação?

      Digite o nome do município(cidade) do endereço do  Posto que deseja saber o endereçona caixinha: 


       

      Meu RG não é do novo modelo da CIN. Preciso trocar?

      Não é necessário ter pressa. Os documentos expedidos no padrão anterior ao da nova Carteira de Identidade Nacional são válidos até o dia 1º de março de 2032.

       


      Como faço para ter acesso ao RG Digital?

      Para as Carteiras de Identidade Nacional, a versão digital do documento fica disponível no aplicativo GOV BR.

      Os modelos no padrão anterior ao da CIN expedidos após o dia 08/05/2023 podem ser acessados no aplicativo RG Digital Espírito Santo.

      Caso seu documento tenha sido emitido antes do dia 08/05/2023, para ter acesso à versão digital, é necessário solicitar atendimento para emissão de um novo RG. 

       


      Como faço para atualizar meu CPF?

      Caso a situação do CPF esteja pendente de atualização, necessitando de qualquer alteração ou regularização, pode ser feito autoatendimento por meio do site: https://www.gov.br/pt-br/servicos/atualizar-cadastro-de-pessoas-fisicas

       


      Paguei a taxa indevidamente. Como faço para receber o estorno?

      O requerente deve fazer um encaminhamento via E-Docs (https://e-docs.es.gov.br/Encaminhamento/Novo#scd-wizard-papeis) para o setor FUNREPOCI, do Órgão PCES – POLÍCIA CIVIL, anexando:

      • Documento Único de Arrecadação (DUA) e comprovante do pagamento;
      • Motivo pelo qual faz jus à isenção, com a respectiva comprovação;
      • Banco, agência e conta para recebimento do valor.

      O requerente deverá informar seu nome completo, CPF, número do RG e telefone para contato.

       

       

       

       

       

    • 1. Quem está autorizado a solicitar laudos periciais?

      Estão aptos a solicitar os laudos periciais emitidos pela Polícia Científica do Estado do Espírito Santo:

      • O próprio periciando (vítima);

      • Parentes em linha reta ou colateral até o segundo grau, tais como: pais, filhos, irmãos, avós e netos;

      • Cônjuge;

      • Procurador legalmente constituído.

      📄 Documentação necessária:

      Nos casos em que o grau de parentesco ou vínculo com o periciando não puder ser comprovado unicamente por meio do documento de identificação do solicitante, deverão ser apresentados documentos complementares, tais como:

      • Certidão de nascimento;

      • Certidão de casamento;

      • Outros documentos que atestem o vínculo familiar.

      📑 Solicitação por meio de procurador:

      • A procuração deverá conter firma reconhecida em cartório.

      • O reconhecimento de firma poderá ser dispensado, desde que sejam anexados documentos de identidade digital do periciando e do procurador contendo código verificador (QR Code), sendo necessário que a assinatura constante na procuração seja compatível com a dos documentos apresentados.


      2. Como obter Laudos do IML de Vitória?

      Verifique o procedimento neste link: https://pci.es.gov.br/laudos-do-instituto-medico-legal-iml


      3. Como obter Laudos do Instituto de Criminalística de Vitória?

      Laudos de Local de Crime e Acidente de Trânsito: https://pci.es.gov.br/laudos-de-local-de-crime-e-acidente-de-transito 

      1. O que é a cadeia de custódia?

      A cadeia de custódia é o conjunto de procedimentos exigidos para manter e documentar, de forma cronológica, a trajetória dos vestígios coletados em locais ou vítimas de crimes — desde o reconhecimento até o descarte — garantindo sua autenticidade, integridade e rastreabilidade.

       

      1. Com base em qual legislação ela é obrigatória?

      A Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019 (Pacote Anticrime), incluiu nos artigos 158A a 158F do Código de Processo Penal a obrigatoriedade da implementação da cadeia de custódia em todo o território nacional.

       

      1. Quais são as etapas formalmente previstas para a cadeia de custódia?

      Conforme a legislação as etapas são:

      • reconhecimento;
      • isolamento;
      • fixação;
      • coleta;
      • acondicionamento;
      • transporte;
      • recebimento;
      • processamento pericial;
      • armazenamento;
      • descarte.

       

      1. Quem são os atores envolvidos e quais suas responsabilidades?

      Os principais atores incluem todos os agentes de segurança pública (PCI, PC, PM, GM, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, PRF e PF). Cada um possui obrigações específicas quanto à coleta e acondicionamento do(s) vestígio(s), além do preenchimento de uma documentação própria, qual seja o Formulário de Cadeia de Custódia - FCC.

       

      1. Quais Instrumentos Documentais e Lacres são utilizados?

      A PCIES formalizou a obrigatoriedade de uso dos Formulários de Cadeia de Custódia (FCC) — geral, medicina legal, hospitais — e envelopes lacrados de segurança, via Instrução de Serviço nº 192/2021.

       

      1. O que configura quebra da cadeia de custódia e quais os efeitos?

      Constitui quebra de custódia qualquer falha no cumprimento das etapas formais do processo de cadeia de custódia. Isso não resulta automaticamente na nulidade da prova ou processo, mas exige avaliação judicial quanto ao prejuízo à confiabilidade da prova.

       

      1. Qual é o impacto de uma quebra?

      A quebra compromete a valoração da prova, podendo resultar em sua exclusão ou redução de peso, caso o juiz reconheça ter havido prejuízo concreto — conforme princípio “pas de nullité sans grief” (CPP, art. 563).

    • 1. Quais são as especializações da perícia criminal?

      A Polícia Científica do Espírito Santo atua em diversas áreas da perícia criminal, com profissionais especializados e capacitados em diferentes campos do conhecimento científico. Essas especializações são fundamentais para a produção de provas técnicas robustas e confiáveis, que subsidiam investigações e processos judiciais.

      Confira abaixo as principais áreas de especialização da perícia:

      • Acidentes ou Desastres em Massa

      • Balística Forense

      • Biologia, Biomedicina e Bioquímica Forenses

      • Biometrias Humanas e Identificação Humana

      • Bromatologia Forense

      • Contabilidade Forense

      • DNA e Genética Forense

      • Documentoscopia e Grafotécnica Forense

      • Engenharia Legal

      • Entomologia Forense

      • Fonética e Fotografia Forenses

      • Hematologia Forense

      • Informática Forense

      • Laboratórios Forenses

      • Locais de Crime e Perícias Especiais, que abrangem:

        • Crimes Ambientais

        • Crimes Virtuais e Cibernéticos

        • Crimes contra a Pessoa e contra o Patrimônio

        • Incêndios, Explosões, Bombas e Descargas Elétricas

        • Crimes de Corrupção e Lavagem de Dinheiro

        • Crimes contra a Dignidade Sexual

        • Tráfico de Drogas

        • Crimes contra a Ordem Tributária

        • Crimes contra a Mulher, Idosos, Crianças e Adolescentes

        • Demais crimes com vestígios ou que exijam perícias especializadas

      • Medicina Legal

      • Merceologia Forense

      • Odontologia Forense

      • Papiloscopia e Necropapiloscopia Forenses

      • Perícias Veiculares

      • Perícias sobre Patrimônio Cultural

      • Perícias Especiais e Reprodução Simulada dos Fatos

      • Psicologia e Psiquiatria Forense

      • Representação e Reconstituição Facial Humana (Prosopografia)

      • Química e Toxicologia Forenses

      • Entre outras áreas específicas que evoluem conforme a complexidade dos crimes.

      Essa diversidade de especializações permite que a PCIES atue com precisão e excelência na elucidação dos mais variados tipos de crimes, fortalecendo o sistema de justiça e contribuindo para a segurança da sociedade capixaba.

    • 2. Como ter acesso à informação relacionada aos Dados Pessoais

      PARA SOLICITAR: 

      • Confirmação da existência de tratamento de dados pessoais (Art. 18 – Inciso I) 
      • Acesso aos dados pessoais tratados (Art. 18 – Inciso II) 
      • Informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso compartilhado de dados (Art. 18 – Inciso VII) 
      • Informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as consequências da negativa (Art. 18 – Inciso VIII) 

       Registre um novo “Pedido de Acesso à Informação” em https://e-ouv.es.gov.br/registromanifestacao?&idtipomanifestacao=5&idassunto=1140 , selecione o assunto “Dados Pessoais – LGPD” e o órgão destinatário “PCIES – Polícia Cientíica do Estado do Espírito Santo”, descrevendo a sua solicitação.

      Solicitação de providências relacionadas ao Tratamento de Dados Pessoais 

      PARA SOLICITAR: 

      • Correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados (Art. 18 – Inciso III) 
      • Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com o disposto nesta Lei (Art. 18 – Inciso IV) 
      • Portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição expressa, de acordo com a regulamentação da autoridade nacional, observados os segredos comercial e industrial (Art. 18 – Inciso V) 
      • Eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto nas hipóteses previstas no art. 16 desta Lei (Art. 18 – Inciso VI) 
      • Revogação do consentimento, nos termos do § 5º do art. 8º desta Lei (Art. 18 – Inciso IX) 
      • Solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade (Art. 20) 

       Acesse a Plataforma E-FLOW e preencha o formulário de solicitação de providências relacionadas ao tratamento de dados pessoais.

      Fonte: https://pci.es.gov.br/encarregado-de-dados

    • 1. Como posso me tornar um perito criminal da PCI?

      Para ingressar na carreira de Perito Oficial Criminal na Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), é necessário ser aprovado em concurso público. Após aprovação, o candidato passa por um curso de formação profissional. No último concurso, a posse foi efetivada após a conclusão do curso, com nomeação no Diário Oficial do Estado.

      2. Quais são os requisitos e formações exigidas para ingressar na carreira?

      Possuir diploma de curso superior completo em área específica.

      Atender aos requisitos gerais dos concursos públicos: nacionalidade brasileira, estar em dia com obrigações eleitorais, aptidão física e mental, entre outros, conforme edital.

      3. A PCI oferece programas de estágio ou capacitação para estudantes?

      Sim. A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) participa de iniciativas estruturadas para promover aprendizado técnico e formação profissional entre estudantes:

      Programa “Jovens Valores” (Estágio)

      • A PCIES recebe estagiários de Ensino Médio, Técnico e Superior por meio do Programa de Estágio “Jovens Valores”, do Governo do Estado.

      • Os bolsistas recebem remuneração que varia de R$ 827,95 (nível médio) a R$ 1.034,94 (nível superior), além de auxílio-transporte .

      • Os requisitos incluem estar matriculado e frequentando o ensino médio, técnico ou superior, ter pelo menos 16 anos, e não possuir outro vínculo empregatício ou de estágio.

      Além disso, a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) mantém acordos de cooperação com a UFES e o IFES, para proporcionar estágios supervisionados, curriculares e obrigatórios em seu ambiente pericial na atividade fim. Esses convênios são direcionados a estudantes das áreas de Biomedicina, Farmácia, Química e cursos correlatos, que passam a integrar o dia a dia técnico da PCIES em setores do Instituto de Laboratórios Forenses (ILAF). Além disso, a PCIES participa ativamente de projetos científicos conjuntos — como o estudo “Painel Pericial de Substâncias Psicoativas”, financiado pela FAPES e desenvolvido em parceria com IFES e UFES — no qual alunos e professores atuaram na extração e análise de dados periciais de vítimas fatais de trânsito, fortalecendo a produção científica aplicada e habilitando os estudantes na prática forense

      1. O que é o Projeto Jovem Perito?

      O Projeto Jovem Perito é uma iniciativa da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), com o tema “Transformando vidas por meio da Ciência, da Justiça e da Educação”, que visa aproximar estudantes do Ensino Médio e Superior da atuação dos peritos criminais, promovendo ensino prático em ciências forenses.

       


      1. Quem pode participar?

      Podem participar instituições de ensino públicas e privadas, do Ensino Médio e Superior, com turmas de no mínimo 120 alunos.

       


      1. Quais são os requisitos mínimos para a participação?
      • Envolvimento da comunidade escolar;
      • Sala com capacidade mínima para 120 alunos;
      • Disponibilidade de 5 salas ou espaços com capacidade para 30–35 alunos por sala;
      • Solicitação enviada com pelo menos 45 dias de antecedência.

       


      1. Como são selecionadas as escolas?

      A seleção prioriza instituições que:

      • Façam parte do RISP/AISP do Programa Estado Presente;
      • Atendam a todos os pré-requisitos;
      • Inscrevam maior número de alunos;
      • Possibilitem datas compatíveis com o calendário da PCIES.

       


      1. O que inclui o conteúdo do projeto?
      • Palestra introdutória com perito oficial;
      • Cena simulada de crime (morte violenta);
      • Estações práticas das áreas forenses: balística, biologia, DNA, papiloscopia e química, conforme disponibilidade.

       


      1. Quais os formatos do projeto?

      O projeto pode ocorrer em três formatos:

      1. Palestra nas escolas;
      2. Jovem Perito Itinerante, com simulação e estações práticas nas instituições;
      3. Visita técnica acadêmica em laboratórios (toxicologia e biologia) para alunos de cursos superiores, como Biomedicina, Farmácia e Biologia.

       


      1. Como inscrever minha escola?

      Instituições interessadas devem se inscrever AQUI

      Dúvidas jovemperito@pci.es.gov.br 

       


       

      1. Há agenda para 2025?

      Sim. As inscrições para 2025 estão abertas, oferecendo experiências práticas de ciências forenses a estudantes do Ensino Médio e Superior.

       


      1. Qual é o objetivo educacional do projeto?
      • Estimular o interesse por carreiras nas ciências forenses;
      • Reduzir a evasão escolar por meio de experiências institucionais;
      • Formar senso crítico e científico, enfatizando preservação de locais de crime;
      • Promover a cultura da perícia criminal.

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