A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), por meio do Laboratório de Química Forense (LABQUIM) do Instituto de Laboratórios de Análises Forenses (ILAF), ofereceu treinamento a 11 servidores da Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) e da Secretaria da Justiça (Sejus). A capacitação teve como objetivo fornecer conhecimentos técnicos para potencializar a triagem na identificação das drogas ilícitas apreendidas no sistema prisional. Na ocasião, também foi feita a doação de reagente para a realização de testes presuntivos.
Para o subsecretário de Estado de Inteligência Prisional, o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, que recebeu a doação do reagente, a capacitação fortalece a integração entre os órgãos e facilita a identificação das drogas ilícitas que são apreendidas no sistema prisional. "Muitas vezes apreendemos drogas disfarçadas de substâncias de uso lícito, e com o uso do reagente poderemos agilizar o trabalho de identificação", disse.
Durante a capacitação, realizada em 09 de maio passado, foram demonstradas as formas de apresentação mais comuns das drogas apreendidas no sistema prisional. Além disso, os servidores foram treinados a utilizar o teste de triagem para cocaína e crack.
De acordo com a perita oficial criminal Caline Airão Destefani, diretora do Instituto de Laboratórios de Análises Forenses, a capacitação com o teste visa aprimorar a eficiência e a precisão no trabalho de identificação das substâncias apreendidas, contribuindo para agilizar a identificação das drogas que adentram no sistema prisional.
Já o perito criminal oficial César Rezende, do Laboratório de Química, que ministrou a instrução, explicou que a aparência não é suficiente para determinar a substância apreendida. “Além disso, precisamos destacar que o teste presuntivo funciona como uma triagem, na qual é possível verificar se o material apreendido pertence a um determinado grupo de substâncias, o que auxilia no direcionamento dos exames que serão realizados pelos peritos criminais com o auxílio de instrumentos no laboratório posteriormente”, explicou o perito.
Além do treinamento, o Laboratório de Química Forense doou reagente para a triagem de cocaína e crack nas unidades prisionais do Estado. O produto será distribuído e utilizado nas 36 unidades prisionais, o que contribuirá para a triagem das substâncias nos locais, auxiliando na tomada das medidas cabíveis.
Texto: Michelle Zizza Caloni
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