A perícia oficial e a identificação civil e criminal do Estado do Espírito Santo celebraram, na última sexta-feira (05), seis anos de gestão por peritos. Nessa data, em 2018, foi publicada no Diário Oficial do Estado a designação do primeiro perito oficial à frente da chefia da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). Foram anos marcados por avanços significativos e uma administração dedicada à excelência.
A perícia oficial e a identificação civil e criminal são realizadas no Estado desde 1912, inicialmente como parte da Polícia Judiciária e geridas pelos delegados. Essa configuração permaneceu até 2018, quando, pela primeira vez, a SPTC passou a ser liderada pelos peritos oficiais, marcando uma nova era para a perícia no Estado.
O perito oficial criminal Renato Kosky Júnior foi o primeiro perito a assumir a gestão da perícia oficial e da identificação civil e criminal. Formado em Direito, Kosky Júnior ingressou na Polícia Civil em 1992 e se aposentou após 30 anos de serviço. Durante a carreira, ele atuou no plantão, foi o primeiro perito especializado em Fonética Forense, organizando a seção que deu origem ao Departamento de Perícia em Audiovisuais (DEPAV).
Posteriormente, ele assumiu a chefia do Departamento de Criminalística (DEC), atual Instituto de Criminalística (IC), permanecendo dois anos e meio na função. Em seguida, foi designado superintendente da SPTC, tornando-se o primeiro perito à frente da gestão da perícia, permanecendo no cargo até a aposentadoria.
Renato Kosky Júnior compartilhou suas experiências e reflexões sobre a importância de ter um perito à frente da gestão. Ele destacou:
"A maior vantagem de ter um perito liderando a gestão é a visão diferenciada sobre o trabalho pericial. Antes, quando a gestão era conduzida por delegados, a perspectiva era distinta. Um perito traz um compromisso mais profundo e pessoal com o trabalho realizado. Isso se reflete diretamente na confiança e na motivação dos demais peritos, que se sentem mais à vontade e seguros para desempenhar suas funções”, salientou Kosky.
“No entanto, estar à frente da gestão também apresenta desafios significativos. A liderança exige habilidades robustas de gestão de pessoas, negociação e estabilidade emocional. São características que demandam muita maturidade e preparo. Atualmente, a Polícia Científica é uma instituição jovem e está em constante desenvolvimento. “É crucial que continuemos a desenvolver essas habilidades de autodireção, coragem para assumir responsabilidades e, ao mesmo tempo, respeitar o tempo necessário para o aprendizado e crescimento”, frisou o perito oficial criminal.
“Aos novos peritos, minha mensagem é clara: estudem intensamente e busquem sempre o aperfeiçoamento. A cada dia, novas tecnologias emergem e é fundamental que nosso conhecimento esteja sempre à frente dos criminosos. A dedicação ao estudo e à atualização constante é essencial para o sucesso e a eficácia do nosso trabalho", disse Kosky Júnior.
Com a liderança dos peritos, a perícia oficial e a identificação civil e criminal do Estado do Espírito Santo têm se destacado cada vez mais, contribuindo significativamente para a segurança pública e a justiça no Estado. A trajetória de seis anos de gestão por peritos é um marco de excelência e compromisso com a evolução contínua das práticas periciais.
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