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A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) passou a atuar como órgão autônomo em 1º de janeiro de 2024. Desde então, a PCIES tem trabalhado para fortalecer sua estrutura e garantir que a transição para a nova configuração ocorra sem impactos nos serviços oferecidos à população — como a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), entrega de corpos de vítimas de morte violentas às famílias e a realização de perícias para a promoção da justiça em todo o Estado.
Como a Polícia Científica contribui para a Justiça
Todo crime que deixa vestígios precisa, por lei, da atuação da perícia. Primeiro, para comprovar a existência do crime — a chamada materialidade. Depois, para entender como ele ocorreu e quem pode ter sido o autor, a partir da análise dos vestígios coletados no local.
Por meio de exames em armas, documentos, substâncias, impressões digitais, DNA, imagens e outros objetos, os peritos analisam vestígios produzindo em laudos e provas técnicas que orientam investigações policiais e embasam decisões da Justiça. Assim, a Polícia Científica assegura que cada conclusão seja fundamentada em fatos cientificamente comprovados, promovendo segurança jurídica e justiça para a sociedade.
Todo esse trabalho tem um propósito claro: garantir que culpados não fiquem impunes — e que inocentes não sejam injustamente condenados.
Do local do crime aos laboratórios: o caminho dos vestígios
O trabalho da perícia começa no local do crime, onde os peritos observam, registram e coletam cada vestígio que possa ajudar a reconstruir o que aconteceu e a identificar a autoria. Na PCIES, atuam nessa etapa os especialistas do Departamento de Perícias Externas (DEPEX), do Instituto Médico-Legal (IML), Departamento de Medicina Veterinária Forense (DEMV), Departamento de Identificação Veicular (DEIV), Departamento de Engenharia Forense (DENF) e Departamento de Perícias Ambientais (DEPA). Eles trabalham em ocorrências com vítimas fatais humanas e animais, além daquelas relacionadas aos crimes contra o patrimônio.
Nada é aleatório: cada fragmento, mancha, marca ou objeto pode conter informações valiosas. A preservação do local, a coleta adequada dos vestígios e a manutenção da cadeia de custódia são etapas fundamentais para garantir que as provas mantenham sua integridade.
Nos laboratórios, as análises ganham mais dimensões. Peritos especialistas em balística, biologia, contabilidade, DNA e genética, documentoscopia e grafotécnica, engenharia legal, entomologia, fonética, fotografia, informática, identificação humana, medicina legal, odontologia, papiloscopia, perícias veiculares, química e toxicologia forense produzem laudos que auxiliam a Justiça na compreensão dos fatos.
Estrutura Organizacional
As unidades responsáveis pela gestão da Polícia Científica são vinculadas ao Gabinete do Perito Oficial-Geral, que conta com o apoio da Diretoria Adjunta da Polícia Científica (DAJPCI). São essas a Diretoria de Administração Geral e Finanças (DIAFI), a Diretoria de Inovação, Tecnologia da Informação e Comunicação (DITIC) e a Diretoria de Controle de Armas e Munições (DICAM).
Já a Academia de Ciências Forenses (ACF) promove a formação e a capacitação dos policiais científicos, estimula a produção científica e coordena projetos de educação e divulgação, como o Projeto Jovem Perito junto a estudantes do Ensino Médio e Superior.
A Diretoria de Custódia de Evidências e Protocolo (DICEP) assegura o controle, o registro e a integridade dos materiais periciados, sendo a guardiã da cadeia de custódia. Enquanto as unidades que exercem as atividades fim são: o Instituto de Criminalística (IC); o Instituto de Identificação (II); o Instituto de Laboratórios de Análises Forenses (ILAF); e o Instituto Médico-Legal (IML). Além dessas, existem quatro diretorias regionais — DINOROESTE, DISUL, DINORTE e DISSERRANA — que garantem a presença da perícia em todas as regiões do Estado.
Resultados
Atualmente, a Polícia Científica conta com 379 policiais científicos, sendo 311 peritos oficiais criminais e 68 peritos oficiais médico-legistas. Em 2024, foram expedidos 49.823 laudos periciais e realizados 109.782 exames periciais, além da emissão de 318.255 Carteiras de Identidade.
Miniglossário
Vestígio: material ou substância objeto de perícia possivelmente relacionada a um crime.
Prova técnica: vestígio formalizado no processo judicial com relação com o crime devidamente comprovada.
Assessoria de Comunicação da Polícia Científica (Ascom/PCIES)
Comunicação Interna – Michelle Caloni: (27) 99849-7986 / (27) 3198-6024
Informações à Imprensa (Sesp): Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693